terça-feira, 29 de outubro de 2013

HEMATOLÓGIA



Alterações histológicas provocadas por doenças hematológicas




Entendendo  Hematologia


       Hematologia é o ramo da biologia que estuda o sangue. A palavra é composta pelos radicais gregos: Haima (de haimatos), "sangue" e lógos, "estudo, tratado, discurso".


       A Hematologia estuda, particularmente, os elementos figurados do sangue: hemácias (glóbulos vermelhos), leucócitos (glóbulos brancos) e plaquetas. Estuda, também, a produção desses elementos e os órgãos onde eles são produzidos (órgãos hematopoiéticos): medula óssea, baço e linfonodos.  Por outro lado, além de estudar o estado de normalidade dos elementos sangüíneos e dos órgãos hematopoíéticos, estuda também as doenças a eles relacionadas (hemopatias).




 Doenças Hematológicas

O sangue é um tecido primordial para à manutenção de todos os demais tecidos e órgãos do organismo humano.  Basicamente, formado por uma parte líquida (o plasma) e por células (hemácias, plaquetas e leucócitos). 
O plasma contem proteínas que entre outras ações atuam na defesa do organismo e ajudam a controlar hemorragias, as hemácias transportam o oxigênio para todo o organismo, as plaquetas controlam sangramentos e os leucócitos combatem infecções.
A estabilidade entre o ritmo de produção e de destruição das células do sangue, assim como a manutenção da composição do plasma, é vital aos processos de oxigenação e nutrição dos tecidos e aos processos de defesa do organismo. Algumas doenças prejudicam a produção ou a função dos glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Outras originam em alterações do plasma sanguíneo.
São muitas as formas de câncer que acontece nas células do sangue, e seu nome varia em função do tipo de célula comprometida.  Pode-se citar como exemplo, algumas dessas doenças que afetam o tecido sanguíneo, e que interfere na saúde dos indivíduos afetados: A Leucemia e Anemia.


 Leucemia


A leucemia refere-se a um grupo de cânceres que afetam as células brancas do sangue. É uma enfermidade que se desenvolve na medula óssea, parte do corpo que produz as células sanguíneas, (células vermelhas, células brancas, e plaquetas). Um organismo com leucemia produz exageradamente certos tipos de glóbulos brancos, chamados blastos (células muito jovens), causando infecções, anemia e sangramento excessivo.
Essa produção desenfreada das células brancas acabam não conseguindo alcançar a maturidade e então ficam doentes, impedindo assim que as suas funções sejam exercidas. Ou seja, as células doentes tomam lugar das saudáveis e começam a dar problemas no corpo.

Causas da leucemia

           A causa exata ainda não é conhecida, mas a doença é influenciada por fatores genéticos e ambientais e resultam de mutações somáticas no DNA, as quais podem ocorrer espontaneamente ou em função de exposição à radiação ou a substâncias cancerígenas, e tem sua probabilidade influenciada por fatores genéticos.
             "Acredita-se que uma alteração na estrutura genética cause anomalias e multiplicação descontrolada dos glóbulos brancos. A origem desta alteração é ainda desconhecida, porém suspeita-se de alguns fatores, como fatores genéticos, anomalias inatas (síndrome de Down e anemia de Fanconi), exames de raio X, alguns tipos de vírus e substâncias químicas irritantes em altas doses, como o benzeno", explica o hematologista do Einstein, Dr. Nelson Hamerschlak.
Anemia
As anemias são doenças na qual a  condição do conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal como resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais, seja qual for a causa dessa deficiência.    As anemias podem ser causadas por deficiência de vários nutrientes como Ferro, Zinco, Vitamina B12 e proteínas.  
Podem ser causadas por hemorragias intensas, pela destruição acelerada das hemácias, pela produção insuficiente de glóbulos vermelhos na medula óssea ou pela produção de glóbulos vermelhos com pouca hemoglobina. Este último exemplo é a causa mais frequente de anemia, principalmente na infância, ocasionada pela insuficiência de ferro na alimentação, onde o ferro é um componente importante na formação da hemoglobina.
 o vídeo a baixo demostrará e complementará o assunto do texto acima descrito, abordando a composição do sangue, sua importância, e doenças relacionadas.








Referência Bibliográficas:

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

HISTOLOGIA

Tecido Cartilaginoso

      Esse vídeo é bastante interessante e rico em informações sobre o tecido cartilaginoso, que só tem a somar ainda mais com os nossos conhecimentos juntamente com as informações contida na postagem anterior de Histologia. Confiram todo o processo, como tudo o ocorre e se organizam.







http://www.youtube.com/watch?v=Sz3Vzy4rnD0#t=78>acesso 23out de 2013

terça-feira, 22 de outubro de 2013

HISTOLOGIA

TECIDO CARTILAGINOSO

Foto: internet
Legenda: 
1 - Condroblasto
2 - Condrócito
3 - Grupo isógeno
4 - Matriz cartilaginosa

        Dentre os tecidos especializados do conjuntivo encontra-se o tecido cartilaginoso, apresenta abundante material intercelular(matriz), com colágeno ou colágeo mais elastina, em associação com proteoglicanas e glicoproteínas adesivas, ou seja na natureza sempre que há necessidade de um tecido resistente para dar forma a um órgão, porém um tecido que não seja rígido demais, entra em cena o tecido cartilaginoso. Em comparação com o tecido ósseo, ele tem maior flexibilidade e ambos têm função modeladora.

Existem três tipos de tecido cartilaginoso:


A primeira que possui uma concentração maior de colágeno e é mais homogênea chamado hialina. Ela esta presente na traqueia nos brônquios e nas articulações. Tem predomínio de substância intercelular.





A segunda é uma cartilagem mas elástica. Difere da anterior pela presença de fibras elásticas, estão organizada de uma forma que confere um grau maior elasticidade e esta presente nas orelhas, septo nazal e epiglote.






A cartilagem fibrosa é a mais resistente,  onde há uma maior concentração de fibras de colágeno e elástica, esta localizada em locais de muito atritos entre os ossos: discos intervertebrais e articulações do púbis.





       A célula cartilaginosa é chamada condrócito, que se originam a partir dos condroblastos, são responsáveis por produzir a matriz extracelular entre as células e é rica em duas fibras, o colágeno que é uma fibra bem resistente e também é um tecido avascular, logo precisa ser nutrido através trocas gasosas por difusão  pelo um outro tecido vizinho, chamado Pericôndrio, Podemos ver condrócitos reunidos em pequenos grupos no interior de pequenas cápsulas como mostra na figura acima.  A substancia fundamental é rica em colágeno.
      

        O tecido cartilaginoso tem como principal função fornecer suporte para os tecidos moles e no crescimento dos ossos longos. Ele reveste as superfícies articulares e facilita o deslizamento de ossos nas articulações e tem abundante matriz – extracelular.

Curiosidades...http://www.terra.com.br/curiosidades/img/x.gif
Nariz e orelhas nunca param de crescer

O tecido cartilaginoso, que forma o nariz e as orelhas, não deixa de crescer nem mesmo quando o indivíduo torna-se adulto. Daí porque o nariz e as orelhas de um idoso são maiores do que quando era jovem. A face também encolhe porque os músculos da mastigação se atrofiam com a perda dos dentes.



sábado, 19 de outubro de 2013

Células Tronco - A Chave da Regeneração


As células-tronco  são células com capacidade de renovação através da mitose e podem originar tipos especializados de células, que formam os diferentes tecidos do corpo humano.
As células-tronco embrionárias têm a capacidade de se diferenciar em diversos tipos celulares, como tecido sanguíneo,ósseo, muscular, epitelial, etc. Nos organismos adultos, as células-tronco tema função de reparar os danos celulares do organismo.
A utilização dessas células com fins terapêuticos tem se tornado cada vez mais promissora, principalmente para pessoas com doenças degenerativas e com danos ao sistema nervoso. Também são muito úteis no combate às doenças cardiovasculares, neurodegererativas, mal de Parkinson, diabetes juvenil e lesões na medula.


Células-tronco embrionárias


São células derivadas da massa celular interna do blastócito, que é um embrião formado aproximadamente 5 dias após a fecundação. Essas células contêm uma grande capacidade de diferenciação, podendo dar origem a todos os tecidos do corpo, quando recebem o estímulo necessário. São classificadas como totipotentes ou pluripotentes.
Células-tronco Totipotentes: Podem produzir, além das células embrionárias, células da placenta e dos anexos embrionários.
Células-tronco Pluripotentes: Podem produzir células de todos os tecidos embrionários, exceto células extra-embrionárias.


Células-tronco adultas



São células presente no organismo e com grande capacidade de diferenciação. Essas células trabalham para reparar danos e repor células do organismo. Como células-tronco adultas podemos citar a medula óssea, fígado, cordão umbilical, etc. Essas células podem ser colhidas tanto em adultos como em crianças.
As terapias com células-tronco adultas têm obtido resultados muito satisfatórios, principalmente entre diabéticos, pessoas com lesões na medula e com mal de Parkinson.
Células-tronco Multipotentes: Essas células podem produzir apenas uma linhagem celular. Por exemplo: as células hematopoiéticas são capazes de produzir apenas células do tecido sanguíneo (hemáciaslinfócitos e plaquetas).
Células-tronco Unipotentes: Produzem apenas um tipo celular, mas possuem grande capacidade de renovação.


Lei de Biossegurança



A lei de biossegurança foi aprovada em março de 2005, e permite o uso de células-tronco para pesquisas com fins terapêuticos. Para a utilização das células-tronco embrionárias, os pais precisam autorizar a utilização dos embriões que estão há muito tempo congelados (mais de três anos) e que não serão mais utilizados para inseminação artificial e que seriam descartados pelo laboratório. Esses embriões devem ter sido congelados em até 5 dias depois da fecundação.
Essa lei não permite a utilização de embriões para a clonagem terapêutica, que consiste na retirada no núcleo do óvuloe inserção de um núcleo de outra linhagem celular. Essa mistura de células dá origem ao blastocisto com células-tronco para o tecido desejado.
Algumas cirurgias com resultados de sucesso utilizando células-tronco embrionárias foram divulgadas em muitos meios científicos, aumentando a esperança de muitas pessoas que sofreram acidentes ou são portadoras de determinados tipos de doenças.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Gravidez Por dentro desde a 2ª Semana de Gestação


O Desenvolvimento Embrionário

Fique Por Dentro

O zigoto é portador do material genético fornecido pelo espermatozóide e pelo óvulo. Um vez formado o zigoto irá se dividir muitas vezes por mitose até originar um novo indivíduo. Assim, todas as células que formam o corpo de um indivíduo possuem o mesmo patrimônio genético que existia no zigoto.
Apesar disso, ao longo do desenvolvimento embrionário as células passam por um processo de diferenciação celular em que alguns genes são “ativados” e outros são “desativados”, sendo que somente os “ativados” coordenam as funções das células.
Surgem dessa maneira tipos celulares com formatos e funções distintos, que se organizam em tecidos. Conjuntos de tecidos reunidos formam os órgãos. Os grupos de órgãos formam os sistemas que, por sua vez, formam o organismo.

Células – tecidos – órgãos – sistemas – organismos

A ciência que estuda esse processo de desenvolvimento do indivíduo a partir do zigoto é a Embriologia.
Fases do desenvolvimento embrionário


Os animais apresentam grande diversidade de desenvolvimento embrionário, mas, de modo geral, em praticamente todos ocorrem três fases consecutivas: segmentação, gastrulação e organogênese.
Na segmentação, mesmo com o aumento do número de células, praticamente não há aumento do volume total do embrião, pois as divisões celulares são muito rápidas e as células não têm tempo para crescer.
Na fase seguinte, que é a gastrulação, o aumento do número de células é acompanhada do aumento do volume total. Inicia-se nessa fase a diferenciação celular, ocorrendo a formação dos folhetos germinativos ou folhetos embrionários, que darão origem aos tecidos do indivíduo.
No estágio seguinte, que é a organogênese, ocorre a diferenciação dos órgãos.
Vamos analisar cada uma dessas fases para os animais em geral e depois comentar o desenvolvimento embrionário humano.

Segmentação
As divisões que ocorrem durante a segmentação denominam-se clivagens, e as células que se formam são chamadas blastômeros.
No Reino Animal, a diferença na quantidade e na distribuição do vitelo no ovo determina diferenças na segmentação, menor a velocidade de divisão. Em função disso, podemos considerar dois tipos básicos de segmentação:
  • holoblástica ou total que ocorre no zigoto todo;


  • meroblástica ou parcial, que ocorre só em parte do ovo.



Segmentação holoblástica

A segmentação holoblástica ocorre nos alécitos, nos isolécitos (ou oligolécitos) e nos heterolécitos, e pode ser subdividida em três tipos, com base no tamanho das células que se formam a partir da terceira clivagem (quando muda o plano de divisão celular):
  • holoblástica igual, na qual se formam, com a terceira clivagem, oito blastômeros iguais; ocorre nos ovos alécitos e em alguns oligolécitos;


  • holoblástica desigual, na qual se formam, com a terceira clivagem, blastômeros de tamanhos diferentes (quatro menores: micrômeros; e quatro maiores: macrômeros); Ocorre em todos os ovos heterolécitos e em alguns oligolécitos;


  • holoblásticas subigual, um tipo de segmentação desigual em que os blastômeros não diferem muito entre si quanto ao tamanho, ocorre em alguns ovos isolécitos.

 Segmentação meroblástica

Devido à diferença na distribuição do vitelo, existem dois tipos básicos de segmentação meroblástica: a discoidal e a superficial.
Na segmentação meroblástica discoidal, as divisões ocorrem apenas na região da cicatrícula (região da célula sem vitelo), formando-se um disco de células sobre a massa do vitelo. Esse tipo de segmentação ocorre nos ovos telolécitos.



A segmentação meroblástica superficial ocorre nos ovos centrolécitos. As células embrionárias ficam dispostas na superfície do ovo.


Fases da segmentação
Embora existam diferentes tipos de segmentação, eles normalmente se realizam segundo duas fases:
  • mórula, em que se forma um maciço celular com poucas células;
  • blástula, em que é aumentado o número de células e se forma uma cavidade interna cheia de líquido.



A cavidade central que se observa na blástula recebe o nome de blastocele (cele = cavidade) e é cheia de líquido sintetizado pelas células que formam os seus limites.
Nos ovos isolécitos e nos heterolécitos a blastocele é bem desenvolvida.
Na blástula originada da segmentação de ovos telolécitos, não se observa a verdadeira blastocele (cele = cavidade) e é cheia de líquido sintetizado pelas células que formam os seus limites.
Nos ovos isolécitos e nos heterolécitos a blastocele é bem desenvolvida.
Na blástula originada da segmentação de ovos telolécitos, não se observa a verdadeira blastocele, pois a cavidade formada não é inteiramente delimitada pelos blastômeros. Essa cavidade é delimitada em parte pelos blastômeros e em parte pelo vitelo. Nesse caso, a cavidade formada recebe o nome de cavidade subgerminal, que também é preenchida por líquido sintetizado pelas células. A blástula que se forma a partir da segmentação dos ovos telolécitos recebe o nome de discoblástula.


quarta-feira, 19 de junho de 2013


Enzimas



Fatores que afetam a atividade das enzimas
Temperatura
A temperatura é um fator importante na atividade das enzimas. Dentro de certos limites, a velocidade de uma reação enzimática aumenta com o aumento da temperatura. Entretanto, a partir de uma determinada temperatura, a velocidade da reação diminui bruscamente.
O aumento de temperatura provoca maior agitação das moléculas e, portanto, maiores possibilidades de elas se chocarem para reagir. Porém, se for ultrapassada certa temperatura, a agitação das moléculas se torna tão intensa que as ligações que estabilizam a estrutura espacial da enzima se rompem e ela se desnatura.
Para cada tipo de enzima existe uma temperatura ótima, na qual a velocidade da reação é máxima, permitindo o maior número possível de colisões moleculares sem desnaturar a enzima. A maioria das enzimas humanas, têm sua temperatura ótima entre 35 e 40ºC, a faixa de temperatura normal do nosso corpo. Já bactéria que vivem em fontes de água quente têm enzimas cuja temperatura ótima fica ao redor de 70ºC.

Grau de acidez (pH)
Outro fator que afeta a forma das proteínas é o grau de acidez do meio, também conhecido como pH (potencial hidrogeniônico). A escala de pH vai de 0 a 14 e mede a concentração relativa de íons hidrogênio(H+) em um determinado meio. O valor 7 apresenta um meio neutro, nem ácido nem básico. Valores próximos de 0 são os mais ácidos e os próximos de 14 são os mais básicos (alcalinos).
Cada enzima tem um pH ótimo de atuação, no qual a sua atividade é máxima. O pH ótimo para a maioria das enzimas fica entre 6 e 8, mas há exceções. A pepsina, por exemplo, uma enzima digestiva estomacal, atua eficientemente no pH fortemente ácido de nosso estômago (em torno de 2), onde a maioria das enzimas seria desnaturada. A tripsina, por sua vez, é uma enzima digestiva que atua no ambiente alcalino do intestino, tendo um pH ótimo situado em torno de 8.Enzimas.

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/quimica_vida/quimica14.php

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Língua de sinais = socialização do surdo
Quanto mais cedo o aprendizado, melhores os resultados de socialização e interação
O movimento das mãos combinado com a expressão facial pode representar bem mais que uma bronca ou um pedido. Os sinais se tornaram o canal de comunicação usado pela comunidade surda de todo o mundo para a socialização de quem sofre com a perda auditiva profunda. Assim nasceu a língua de sinais, no Brasil, conhecida como Libras - Língua Brasileira de Sinais.

Há nove anos reconhecida como meio legal de comunicação e expressão, a Língua combina expressão facial, movimentos de mãos e de pontos de articulação (locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos). Ela já é disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores e no curso de fonoaudiologia. Mais recentemente, em setembro de 2010, em reconhecimento à sua importância, foi sancionada a lei federal regulamentando a profissão de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais no país.  

Complexa, porém, flexível, a língua de sinais, assim como a Língua Portuguesa, possui estrutura gramatical própria. Novos sinais são criados à medida que a comunidade surda recebe influência do ambiente cultural, histórico e até mesmo geográfico. Além disso, as línguas de sinais não são universais, tendo em casa país uma estrutura própria. “No Brasil, existem sinais diferentes para um mesmo significado, na mesma língua, em diferentes regiões. Há também um código chamado de Sinais Internacionais, utilizado para comunicação entre surdos de diversos países”, explica a Assistente Social e Professora de Libras, Mariana Marques da Hora.






LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Libras não é linguagem de sinais, não é gesto, não é mímica, Libras é uma língua, pois, possui todos os elementos lingüísticos necessário para ser considerada língua, ela é composta pelos níveis lingüísticos: fonológico, morfológico, sintático e o semântico, o que a difere das demais línguas é ser visual-espacial.
Hoje ela e reconhecida legalmente como meio de comunicação dos surdos brasileiros devido a Lei de nº 10436, de 24 de Abril de 2002, art. 1º “É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais – Libras e outros recursos a ela associados. Sendo ela uma língua ela é viva tem modificações, surgem novos sinais e para aprendê-la de fato, é necessário contato com surdos usuários da mesma. Conhecer alguns sinais soltos não é suficiente para garantir uma conversação ou uma interpretação em Libras é necessário conhecer sua estrutura gramatical.

Nem todo surdo conhece a Libras, por isso esse mini-dicionário ilustrado foi elaborado pensando nessas pessoas, facilitando assim a compreensão dos sinais e que ela sirva de incentivo para ouvintes começarem a aprender Libras. Acessa ai o Link>Libras ilustrados


http://www.ouvirfazbem.com.br/funciona.asp?id=190

quinta-feira, 13 de junho de 2013

A glicose e o metabolismo

Como já vimos, nos seres vivos o combustível mais utilizado é a glicose,substância altamente energética cuja quebra no interior das células libera a energia armazenada nas ligações químicas e produz resíduos, entre eles gás carbônico e água.

A energia liberada é utilizada na execução de atividades metabólicas: síntese de diversas substâncias, eliminação de resíduos tóxicos produzidos pelas células, geração de atividade elétrica nas células nervosas, circulação do sangue etc.
O conjunto de reações químicas e de transformações de energia, incluindo a síntese (anabolismo) e a degradação de moléculas (catabolismo), constituí o metabolismo.
Toda vez que o metabolismo servir para a construção de novas moléculas que tenha uma finalidade biológica , falamos em anabolismo. Por exemplo: a realização de exercícios que conduzem a um aumento da massa muscular de uma pessoa envolve a síntese de proteínas nas células musculares.
Por outro lado, a decomposição de substâncias, que ocorre, por exemplo, no processo de respiração celular, com a liberação de energia para a realização das atividades celulares, constituí uma modalidade de metabolismo conhecida como catabolismo.


Click no link a segui Glicólise Anaeróbia em Ação , Ciclo de Krebs em Ação e confira Simulação simplificada das onze reações da glicólise anaeróbia, que possibilita a montagem passo a passo as onze reações da via metabólica, dando enfoque para os substratos, enzimas e coenzimas.





                 











 Glicólise Anaeróbia em Ação                                                                   Ciclo de Krebs em Ação                                                                 

                              












        

Associe anabolismo a síntese e catabolismo a decomposição de substâncias. De modo geral essas duas modalidades ocorrem juntas.
Durante o catabolismo, que ocorre nos processos energéticos, por exemplo, a energia liberada em decorrência da utilização dos combustíveis biológicos poderá ser canalizada para as reações de síntese de outras substâncias, que ocorre no anabolismo.

Energia sob a forma de ATP
Cada vez que ocorre a desmontagem da molécula de glicose, a energia não é simplesmente liberada para o meio. A energia é transferida para outras moléculas (chamadas de ATP - Adenosina Trifosfato), que servirão de reservatórios temporários de energia, “bateriazinhas” que poderão liberar “pílulas” de energia nos locais onde estiverem.

No citoplasma das células é comum a existência de uma substância solúvel conhecida como adenosina difosfato, ADP. É comum também a existência de radicais solúveis livres de fosfato inorgânico (que vamos simbolizar por Pi), ânions monovalentes do ácido orto-fosfórico. Cada vez que ocorre a liberção de energia na respiração aeróbica, essa energia liga o fosfato inorgânico (Pi) ao ADP, gerando ATP. Como o ATP também é solúvel ele se difunde por toda a célula.
A ligação do ADP com o fosfato é reversível. Então, toda vez que é necessário energia para a realização de qualquer trabalho na célula, ocorre a conversão de algumas moléculas de ATP em ADP + Pi e a energia liberada é utilizada pela célula. A recarga dos ADP ocorre toda vez que há liberação de energia na desmontagem da glicose, o que ocorre na respiração aeróbia ou na fermentação.


A estrutura do ATP

O ATP é um composto derivado de nucleotídeo em que a adenina é a base e o açúcar é a ribose. O conjunto adenina mais ribose é chamado de adenosina. A união de adenosina com três radicais fosfato leva ao composto adenosina trifosfato, ATP. As ligações que mantêm o segundo e o terceiro radicais fosfato presos no ATP são altamente energéticas (liberam cerca de 7 Kcal/mol de substância).

Assim, cada vez que o terceiro fosfato se desliga do conjunto, ocorre a liberação de energia que o mantinha unido ao ATP. É esta energia que é utilizada quando andamos, falamos, pensamos ou realizamos qualquer trabalho celular.


http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bioquimica/bioquimica2.php

quinta-feira, 6 de junho de 2013

CONHECENDO OS CARBOIDRATOS


Carboidratos, são as biomoléculas mais abundantes na natureza, constituídas principalmente por carbonohidrogênio e oxigênio, podendo apresentar nitrogêniofósforo ou enxofre na sua composição.
Dentre as diversas funções atribuídas aos carboidratos, a principal é a energética. Também atuam como elementos estruturais e de proteção na parede celular das bactériasfungos e vegetais, bem como em tecidos conjuntivos e envoltório celular de animais. Agem como lubrificantes das articulações esqueléticas e fornecem coesão entre as células. Podem funcionar como sinalizadores celulares. Alguns carboidratos, como a ribose e a desoxirribose, fazem parte da estrutura de nucleotídeos e dos ácidos nucleicos.
Conforme o tamanho, os carboidratos podem ser classificados em monossacarídeosoligossacarídeos e polissacarídeos.

Confira o vídeo, muito bem elaborado: